A eulogy to Eugénio de Andrade, Tecidos são de luz e são a noite reflects on the inevitability of fallow, watering, cultivation and harvest periods.
Thus, fallow is not only understood as the required time for stopping, for distance, and for breathing in one's light/life. These metaphorical rakes are bodies and life. We see rakes that lead us to the universe of encounters and/or of mismatches. These bodies leave tracks that mark and that disappear. They are dust with flesh, skin and organs that lose flesh, skin and organs.
Tecidos são de luz e são a noite embody choices and stories that we consciously and unconsciously trace while experimenting visibility solutions. In this misty cloud, you and I are a misaligned, two rowdy hearts at forbidden times. We are two gray-laden plane rips that intersect in the populated/inhabited of the sky.  

Homenagem a Eugénio de Andrade, Tecidos são de luz e são a noite reflete sobre a ambivalência da palavra "cultura", pela inevitabilidade do período de pousio, de rega, de cultivo e de colheita. Assim, o pousio é entendido como o tempo necessário para parar, distanciar e respirar a luz / vida de alguém. Esses ancinhos metafóricos são corpos e vida. Vemos ancinhos que nos levam ao universo de encontros e/ou de desencontros. Esses corpos cultivam-se em rastos que se imprimem e que desaparecem. São poeira com carne, pele e órgãos que perdem carne, pele e órgãos. Tecidos são de luz e são a noite evocam escolhas e histórias que traçamos consciente e inconscientemente enquanto experimentamos soluções de visibilidade. Nesta nuvem enevoada, eu e tu somos um coração desalinhado e desordeiro em tempos proibidos. Somos dois rasgos de avião carregados de cinza que se cruzam no povoado do céu.